terça-feira, 21 de outubro de 2014

BREVE HISTÓRIA DA LITERATURA ERÓTICA I
Império Romano
   Entre os clássicos eróticos do período romano encontra-se a obra "Satíricon" de Petronius Arbiter, mais tarde transformada em um filme por Federico Fellini.
Japão
   Contam as lendas que - bem, o que as lendas, os mitos e mesmo os relatos da religiosidade primitiva contam é que tudo teve um começo. Inclusive o sexo, condição fundamental para que a própria espécie humana existisse. Conhecemos o relato de Adão, Eva e - esta metáfora primitiva e universal - a maçã. Na tradição japonesa, que segundo Sharuk Husain pertence à tradição de Orfeu e Eurídice, o que existe é um dos mitos mais acessíveis ao Ocidente, a história de Izanagi e Izanami, às vezes encoberta pelo relato da filha deles, Amaterasu, deusa do sol adorada até hoje no Japão. É o mito do ser em trânsito do mundo Celeste para o mundo Terrestre, com uma descrição do Mundo Subterrâneo como fase do ciclo da vida. Husain ( O  Livro de Ouro da Mitologia Erótica) resgatou esse mito do Kojiki, uma cópia perdida baseada numa "história dos imperadores do Japão e de assuntos de grande antiguidade", autorizada em 682d.C. e no Nihongi igualmente uma compilação da corte, de 720 d.C.
China - 1328/1644
   O I Ching diz que "a união sexual do homem e da mulher dá vida a todas as coisas". Os taoístas escreveram manuais de amor muito cedo, originando, mais tarde, a base da erotologia japonesa. Chin P'ing Mei, que foi traduzido para o inglês como "O Lótus Dourado", é um dos grandes romances eróticos da dinastia Ming. A tradução literal do título chinês é: "Flores de ameixeira no vaso de ouro". Em outras palavras, traduzindo o simbolismo chinês: "ameixeira" é o símbolo masculino e "vaso", o símbolo feminino.


fontes de pesquisa: Wikipedia e Flávio Moreira Costa

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