A Verdade é o Amor.
Eu sou poetisa trovadora!
Às vezes a vida
me arranca palavras
e eu as torno macias
transformo em poesia!
Alivio a dor com amor,
rimo sofrimento
com contentamento,
e assim sou
poetisa amadora!
Ana dos Santos
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Palavras
Com as palavras
aprendi a fazer mantras
a desdobrar o tempo
e projetar o espaço
Dou ordens de comando
e desmando certas ordens
Reinvento o passado
e altero o futuro.
Só com palavras.
Com as palavras
dou a luz
com os verbos
atualizo a carne
com os nomes
faço poemas de amor
Tiro leite das pedras
e flores das mãos.
Só com palavras.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Parto
Parto
Eu me parto
em dois
Eu parto
de um porto seguro
para um amor
desconhecido
Partilho
com o mundo
esse presente
divino
Participo
da vida
como deusa
da criação
Meu filho é meu melhor poema!
Ana dos Santos
Guilherme chegou no planeta dia 14!
Eu me parto
em dois
Eu parto
de um porto seguro
para um amor
desconhecido
Partilho
com o mundo
esse presente
divino
Participo
da vida
como deusa
da criação
Meu filho é meu melhor poema!
Ana dos Santos
Guilherme chegou no planeta dia 14!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Medicina Alternativa
Eu tomo nove comprimidos por dia
Analgésicos para a alma
Relaxantes para a dor
Estimulantes da vida
Comprimidos com desgosto
Gotas de ânimo
Pílulas de amor
Sonhos encapsulados
Nove chances de tentar encontrar
a paz interior!
Ana dos Santos
Ipanema - Rio de Janeiro
Analgésicos para a alma
Relaxantes para a dor
Estimulantes da vida
Comprimidos com desgosto
Gotas de ânimo
Pílulas de amor
Sonhos encapsulados
Nove chances de tentar encontrar
a paz interior!
Ana dos Santos
Ipanema - Rio de Janeiro
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Pulso
Perto da pulsação
suporto a dor e o prazer
o coração
perto de desfalecer
depois da desilusão
Perto da pulsação
a pele não resiste
o músculo cede
o nervo explode
perto da pulsação
O gene da vida
e o sopro da morte
As batidas do coração
são mais fortes
que a pressão
longe da pulsação...
Ana dos Santos
Lapa -Rio de Janeiro
suporto a dor e o prazer
o coração
perto de desfalecer
depois da desilusão
Perto da pulsação
a pele não resiste
o músculo cede
o nervo explode
perto da pulsação
O gene da vida
e o sopro da morte
As batidas do coração
são mais fortes
que a pressão
longe da pulsação...
Ana dos Santos
Lapa -Rio de Janeiro
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Baía de Guanabara
A sombra da tua mancha
ainda é dia
A linha vermelha
e a linha amarela
se confundem
com o sol
Verão outonal
frio de primavera.
Ana dos Santos
poemas colados em Santa Tereza, Rio de Janeiro.
ainda é dia
A linha vermelha
e a linha amarela
se confundem
com o sol
Verão outonal
frio de primavera.
Ana dos Santos
poemas colados em Santa Tereza, Rio de Janeiro.
domingo, 27 de março de 2011
O Rio de Janeiro continua sendo...
Chove no Rio
e eu choro um rio
de lágrimas
Minha alma encharcada
se dilui no cordão
da calçada
Vejo teu rosto
refletido na poça
que fossa...
Estou sem sombrinha
e sozinha
demoro mais na chuva
para me inundar
Para desabar
para desaguar
no mar.
Ana dos Santos
Poema colado nos Arcos da Lapa
e eu choro um rio
de lágrimas
Minha alma encharcada
se dilui no cordão
da calçada
Vejo teu rosto
refletido na poça
que fossa...
Estou sem sombrinha
e sozinha
demoro mais na chuva
para me inundar
Para desabar
para desaguar
no mar.
Ana dos Santos
Poema colado nos Arcos da Lapa
O meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço!
Voltando ao Rio de Janeiro, fechando um ciclo de saraus, perfomances, poemas em cartões e colados em paredes. Confraternizando com poetas independentes, músicos, bailarinos e atores. Viva a poesia!!
Todos os dias,
no café da manhã,
eu como o pão de açúcar
com o meu olhar...
Que despertar!
Ana dos Santos
Poema colado na rua Farme de Amoedo, Ipanema.
Todos os dias,
no café da manhã,
eu como o pão de açúcar
com o meu olhar...
Que despertar!
Ana dos Santos
Poema colado na rua Farme de Amoedo, Ipanema.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ilusão de carnaval
De madrugada
o galo cantou
e ele chegou,
com passos firmes
e cambaleantes
mas deitou na cama
e sonhou...
com o carnaval de ilusão
que já passou
e de amor
nada restou
só dor...
Ana dos Santos
o galo cantou
e ele chegou,
com passos firmes
e cambaleantes
mas deitou na cama
e sonhou...
com o carnaval de ilusão
que já passou
e de amor
nada restou
só dor...
Ana dos Santos
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