De volta à universidade!
terça-feira, 21 de novembro de 2017
domingo, 29 de outubro de 2017
O Sarau no London apresenta:
Sarau das Contemporâneas
No dia 29/10, domingo, à partir das 19h, ocorerá um belíssimo encontro de escritoras que estão em plena atividade criativa. Mulheres que nos dizem a que vêm com a força e a beleza de suas poéticas.
Catia Simon apresenta Liana Timm, Maria Do Carmo Campos e Monique Revillion.
Márcia Ivana Lima Silva apresenta Ana Dos Santos, Jane Tutikian e Laís Chaffe.
Mires Batista Bender apresenta Julia Dantas, Lélia Almeida e Moema Vilela.
Sarau das Contemporâneas
No dia 29/10, domingo, à partir das 19h, ocorerá um belíssimo encontro de escritoras que estão em plena atividade criativa. Mulheres que nos dizem a que vêm com a força e a beleza de suas poéticas.
Catia Simon apresenta Liana Timm, Maria Do Carmo Campos e Monique Revillion.
Márcia Ivana Lima Silva apresenta Ana Dos Santos, Jane Tutikian e Laís Chaffe.
Mires Batista Bender apresenta Julia Dantas, Lélia Almeida e Moema Vilela.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
A palavra enquanto matéria de estudo e vivência, ferramenta de luta. Uma sociedade inteira como desafio. Poesia, substantivA feminiA. As dificuldades de ser mulher e estar na literatura têm raízes profundas. Historicamente a desigualdade de gênero nos oprime através do machismo estrutural, da submissão e do cerceamento da liberdade.
Quantos livros escritos por mulheres você leu na escola?
Quantas e quais as figuras históricas femininas eram mostradas nos livros didáticos? Como as personagens femininas são descritas nas narrativas? Que lugares ocupam? Quais relações (re)produzem? Por quê?
Como personagens e como autoras as mulheres são consideravelmente silenciadas, classificadas entre diversos estereótipos, reduzidas a inicias nas capas dos livros, raras nas estantes. A escrita é nosso direito de expressão no mundo, é um processo subjetivo, de comunicação, íntimo e sagrado. Não mais nos calaremos. Não mais nos calarão.
Mulheres escrevem. Mulheres resistem.
Marília Rossi - escritora, educadora, aprendiz
Quantos livros escritos por mulheres você leu na escola?
Quantas e quais as figuras históricas femininas eram mostradas nos livros didáticos? Como as personagens femininas são descritas nas narrativas? Que lugares ocupam? Quais relações (re)produzem? Por quê?
Como personagens e como autoras as mulheres são consideravelmente silenciadas, classificadas entre diversos estereótipos, reduzidas a inicias nas capas dos livros, raras nas estantes. A escrita é nosso direito de expressão no mundo, é um processo subjetivo, de comunicação, íntimo e sagrado. Não mais nos calaremos. Não mais nos calarão.
Mulheres escrevem. Mulheres resistem.
Marília Rossi - escritora, educadora, aprendiz
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Mulherio das Letras do Rio Grande do Sul no encontro regional para o Mulherio das Letras 2017 em João Pessoa, Paraíba!
Intervenção pública para apresentar o movimento Mulherio das Letras no RS. Escritoras e artistas visuais prosseguem - agora em público - na confecção de uma colcha de bordados literários, na qual já vêm trabalhando há cerca de dez dias. Trechos de prosa e poemas de mais de cem autoras gaúchas poderão ser vistos no Centro Comercial Nova Olaria, em especial em frente à livraria Bamboletras, em móbiles, cartões, tsurus (origamis de pássaros).
O primeiro encontro nacional do movimento Mulherio das Letras 2017 será em João Pessoa, de 12 a 15 de outubro de 2017, no Espaço Cultural José Lins do Rego. A ideia não é a de fazer mais um “evento literário”, como os que se multiplicam pelo país há alguns anos, nem um seminário. A proposta, que partiu da escritora Maria Valéria Rezende, é de realizar um grande encontro. E ver o que sairá dele.
Mais informações: www.mulheriodasletras.com
Intervenção pública para apresentar o movimento Mulherio das Letras no RS. Escritoras e artistas visuais prosseguem - agora em público - na confecção de uma colcha de bordados literários, na qual já vêm trabalhando há cerca de dez dias. Trechos de prosa e poemas de mais de cem autoras gaúchas poderão ser vistos no Centro Comercial Nova Olaria, em especial em frente à livraria Bamboletras, em móbiles, cartões, tsurus (origamis de pássaros).
O primeiro encontro nacional do movimento Mulherio das Letras 2017 será em João Pessoa, de 12 a 15 de outubro de 2017, no Espaço Cultural José Lins do Rego. A ideia não é a de fazer mais um “evento literário”, como os que se multiplicam pelo país há alguns anos, nem um seminário. A proposta, que partiu da escritora Maria Valéria Rezende, é de realizar um grande encontro. E ver o que sairá dele.
Mais informações: www.mulheriodasletras.com
domingo, 8 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Nonada - Jornalismo Travessia está em Livraria Taverna. 20 de setembro de 2017
Os escritores Ana Dos Santos e Marcelo Martins foram os convidados do sarau do nosso aniversário de 7 anos Mediação: Iarema Soares
terça-feira, 8 de agosto de 2017
LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Depois de quase 500 anos de dominação política, cultural e linguística de Portugal nas colônias africanas - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe - o aparecimento das literaturas de língua portuguesa naquele continente se deu, grosso modo, a partir da década de 1940.
Evidentemente, antes disso, houve manifestações literárias populares e orais nas línguas nativas dessas colônias - produção a que alguns especialistas chamam de "oratura" em contraposição à palavra "literatura" -, mas há poucos registros dessa produção oral.
Ao escreverem literatura em língua portuguesa, os escritores naturalmente se dividiam entre dois mundos: de um lado, usavam a língua oficial, implantada pelos portugueses e historicamente associada aos modelos de literatura da metrópole; de outro lado, tratavam da realidade local e incluíam em suas obras descrições da vida e dos costumes das populações das colônias.
Muitos desses escritores fizeram seus estudos na Europa e, ao regressarem à África, cheios de ideias liberais, atuavam na imprensa como jornalistas e assumiam uma postura contrária ao colonialismo português.
A Revolução dos Cravos (1974) em Portugal, pôs fim à ditadura salazarista naquele pais e, como decorrência, eclodiram várias guerras, nas colônias africanas, as quais levaram ao fim o colonialismo português. A literatura, nesse momento, tornou-se claramente engajada, já que muitos dos escritores chegaram a participar diretamente da guerra de libertação.
O escritor português Manuel Ferreira, ao estudar a produção literária das colônias durante o período colonial, identifica quatro fases na evolução das literaturas africanas de língua portuguesa:
* fase em que o escritor manifesta alienação cultural e falta de compromisso com sua terra e sua gente;
* fase em que o escritor revela um sentimento nacional e interesse pela realidade circundante; também aqui se manifesta o tema da negritude ou da dor de ser negro;
* fase da resistência, em que o escritor toma consciência de sua condição de colonizado e empreende um discurso de revolta contra o colonizador;
* fase histórica da independência nacional, momento de afirmação do escritor africano, no qual se exalta a liberdade e o orgulho africano e se abordam temas como a África, o povo negro, sua cultura, sua história e suas tradições.
Como se nota na evolução dessas fases, gradativamente se instala uma questão essencial para os escritores africanos: a da identidade nacional. Ao poucos, os escritores vão deixando de se considerar parte da literatura portuguesa para se assumirem como escritores africanos ou, especialmente angolanos, moçambicanos, etc.
Em Angola, os autores de maior destaque são: Castro Soromenho, Antônio Jacinto, Viriato da Cunha, Agostinho Neto, José Luandino Vieira, Ruy Duarte de Carvalho, Manuel Rui, Pepetela, José Luís Mendonça, José Eduardo Agualusa, Ondjaki e Adriano Mixinge.
Em Moçambique, destacam-se José Craveirinha, Mia Couto, Noémia de Sousa, Rui Guerra, Rui Knopfli, Luís Bernardo Honwana, Rui Nogar, João Dias, Ungulani Ba Ka Khosa, João Paulo Borges Coelho e Paulina Chiziane.
Em Cabo Verde, destacam-se Manuel Lopes, Jorge Barbosa, Corsino Fortes, Orlanda Amarílis, Germano Almeida, Osvaldo Osório, Vera Duarte e Amílcar Cabral.
Em São Tomé e Príncipe, destacam-se Francisco da Costa Alegre, Francisco José Tenreino, Alda do Espírito Santo e Conceição Lima.
Em Guiné-Bissau, quase não há fontes literárias escritas. O escritor Abdulai Silva, com seus romances Eterna Paixão (1994). A última tragédia (1995) e Mistida (1997), é considerado o fundador da ficção guineense. Também se destaca o romancista Filinto de Barros.
Além, das literaturas africanas de língua portuguesa, em nossa língua ainda há produção literária na Ásia, como em Macau ( na China), Goa ( na Índia) e em Timor Leste (sudeste asiático), reflexo das navegações e da colonização portuguesa.
( Português Contemporâneo, diálogo, reflexão e uso - William Cereja, Carolina Dias Vianna e Christiane Damien)
Depois de quase 500 anos de dominação política, cultural e linguística de Portugal nas colônias africanas - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe - o aparecimento das literaturas de língua portuguesa naquele continente se deu, grosso modo, a partir da década de 1940.
Evidentemente, antes disso, houve manifestações literárias populares e orais nas línguas nativas dessas colônias - produção a que alguns especialistas chamam de "oratura" em contraposição à palavra "literatura" -, mas há poucos registros dessa produção oral.
Ao escreverem literatura em língua portuguesa, os escritores naturalmente se dividiam entre dois mundos: de um lado, usavam a língua oficial, implantada pelos portugueses e historicamente associada aos modelos de literatura da metrópole; de outro lado, tratavam da realidade local e incluíam em suas obras descrições da vida e dos costumes das populações das colônias.
Muitos desses escritores fizeram seus estudos na Europa e, ao regressarem à África, cheios de ideias liberais, atuavam na imprensa como jornalistas e assumiam uma postura contrária ao colonialismo português.
A Revolução dos Cravos (1974) em Portugal, pôs fim à ditadura salazarista naquele pais e, como decorrência, eclodiram várias guerras, nas colônias africanas, as quais levaram ao fim o colonialismo português. A literatura, nesse momento, tornou-se claramente engajada, já que muitos dos escritores chegaram a participar diretamente da guerra de libertação.
O escritor português Manuel Ferreira, ao estudar a produção literária das colônias durante o período colonial, identifica quatro fases na evolução das literaturas africanas de língua portuguesa:
* fase em que o escritor manifesta alienação cultural e falta de compromisso com sua terra e sua gente;
* fase em que o escritor revela um sentimento nacional e interesse pela realidade circundante; também aqui se manifesta o tema da negritude ou da dor de ser negro;
* fase da resistência, em que o escritor toma consciência de sua condição de colonizado e empreende um discurso de revolta contra o colonizador;
* fase histórica da independência nacional, momento de afirmação do escritor africano, no qual se exalta a liberdade e o orgulho africano e se abordam temas como a África, o povo negro, sua cultura, sua história e suas tradições.
Como se nota na evolução dessas fases, gradativamente se instala uma questão essencial para os escritores africanos: a da identidade nacional. Ao poucos, os escritores vão deixando de se considerar parte da literatura portuguesa para se assumirem como escritores africanos ou, especialmente angolanos, moçambicanos, etc.
Em Angola, os autores de maior destaque são: Castro Soromenho, Antônio Jacinto, Viriato da Cunha, Agostinho Neto, José Luandino Vieira, Ruy Duarte de Carvalho, Manuel Rui, Pepetela, José Luís Mendonça, José Eduardo Agualusa, Ondjaki e Adriano Mixinge.
Em Moçambique, destacam-se José Craveirinha, Mia Couto, Noémia de Sousa, Rui Guerra, Rui Knopfli, Luís Bernardo Honwana, Rui Nogar, João Dias, Ungulani Ba Ka Khosa, João Paulo Borges Coelho e Paulina Chiziane.
Em Cabo Verde, destacam-se Manuel Lopes, Jorge Barbosa, Corsino Fortes, Orlanda Amarílis, Germano Almeida, Osvaldo Osório, Vera Duarte e Amílcar Cabral.
Em São Tomé e Príncipe, destacam-se Francisco da Costa Alegre, Francisco José Tenreino, Alda do Espírito Santo e Conceição Lima.
Em Guiné-Bissau, quase não há fontes literárias escritas. O escritor Abdulai Silva, com seus romances Eterna Paixão (1994). A última tragédia (1995) e Mistida (1997), é considerado o fundador da ficção guineense. Também se destaca o romancista Filinto de Barros.
Além, das literaturas africanas de língua portuguesa, em nossa língua ainda há produção literária na Ásia, como em Macau ( na China), Goa ( na Índia) e em Timor Leste (sudeste asiático), reflexo das navegações e da colonização portuguesa.
( Português Contemporâneo, diálogo, reflexão e uso - William Cereja, Carolina Dias Vianna e Christiane Damien)
segunda-feira, 26 de junho de 2017
terça-feira, 6 de junho de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
terça-feira, 18 de abril de 2017
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