Sempre me apaixono na Primavera...
todo o desejo guardado no Inverno
brota em flores pelos caminhos
o vento brinca com meus vestidos
namoro com o sol
e flerto com a lua
Desconfio que a Primavera
é que se apaixona por mim...
Ana dos Santos
(Mustafa Sabbagh)
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
...ninguém me chama de Baudelaire...
EMBRIAGA-TE
Deve-se estar sempre bêbado. Está tudo aí: é a única questão.. A fim de não se sentir o fardo horrível do tempo, que parte tuas espáduas e te dobra sobre a tua terra, é preciso te embriagares sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia, ou de virtude a teu gosto, Mas embriaga-te.
E se alguma vez sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de uma vala, na sombria solidão do teu quarto, tu acordas com a embriaguez já minorada ou finda, peça ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo aquilo que gira, a tudo aquilo que voa, a tudo aquilo que canta, a tudo aquilo que fala, a tudo aquilo que geme, pergunte que horas são. E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio te responderão:
"É hora de se embriagar! Para não ser como os escravos martirizados do tempo, embriaga-te; embriaga-te sem cessar. De vinho, de poesia ou de virtude, a teu gosto.
( traduçao de José Lino Grünewald, 1991)
Deve-se estar sempre bêbado. Está tudo aí: é a única questão.. A fim de não se sentir o fardo horrível do tempo, que parte tuas espáduas e te dobra sobre a tua terra, é preciso te embriagares sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia, ou de virtude a teu gosto, Mas embriaga-te.
E se alguma vez sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de uma vala, na sombria solidão do teu quarto, tu acordas com a embriaguez já minorada ou finda, peça ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo aquilo que gira, a tudo aquilo que voa, a tudo aquilo que canta, a tudo aquilo que fala, a tudo aquilo que geme, pergunte que horas são. E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio te responderão:
"É hora de se embriagar! Para não ser como os escravos martirizados do tempo, embriaga-te; embriaga-te sem cessar. De vinho, de poesia ou de virtude, a teu gosto.
( traduçao de José Lino Grünewald, 1991)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
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